domingo, 31 de janeiro de 2010

Jornadas de Espiritualidade Espiritana 2010


III Jornadas de Espiritualidade.

Centro Pastoral Paulo VI
- Fátima -

De 19 a 21 de Fevereiro, em pleno Ano Sacerdotal e dos 300 anos da morte de Poullart des Places, acontecem em Fátima as III Jornadas de Espritualidade Espiritana. Serão as terceiras, depois de 2003 (300 anos da Congregação) e 2007 (70 anos da LIAM).
Estas Jornadas estão abertas a todos e de um modo particular aos membros da Família Espiritana.

Para mais informação e inscrição, contacte o Animador Missionário da sua região, os Coordenadores dos Grupos da Liam ou um outro Liamista.Venha e participe para ser "mais e melhor" missionário(a).

sábado, 23 de janeiro de 2010

Venerável P. Libermann - intercedei por nós!

Unidos à Familia Espiritana, de 24/01 a 2/02/2010
rezamos com o Co-fundador P.Libermann (1802 - 1852)


Novena:

1º Dia - Dos Sonhos dos Homens ao Sonho de Deus

“Ó Deus, que conduzis à Jerusalém celeste os homens que se confiam verdadeiramente a Vós, recorro à vossa divina Providência e abandono-me inteiramente a ela. Renuncio às minhas inclinações e apetites e à minha vontade própria para seguir unicamente a vossa. Dai-me a conhecer, meu Deus, a vossa vontade”. P. des Places

Experiência de Libermann:

“Tinha cerca de vinte anos quando aprouve a Deus começar a obra da minha conversão. Meu pai, que era um rabino distinto, tinha-me feito estudar, até então, junto dele, a ciência talmúdica (...). Decidiu, entretanto, enviar-me a Metz a fim de terminar aí os meus estudos. “Nosso Senhor concedeu-me a graça de resistir a meu pai, que queria arrancar-me à Fé: renunciei antes a ele que à Fé”.

2º Dia - Experiência de Conversão

“Senhor Jesus, oiço o vosso grito. Vós me chamais, eis-me aqui. Tomai-me e dai-me a beber da vossa fonte de salvação. Mergulhai-me, submergi-me nas vossas águas celestes. Afogai nelas a minha concupiscência e o meu orgulho, todos os meus vícios e defeitos. Que a velha criatura não viva mais. Que nada mais haja em mim a não ser Vós somente”. Libermann

3º Dia - Encontro com o Amor de Deus

“Ó incompreensível amor do meu Deus, do meu Jesus! Tenho de permanecer no meu nada perante o vosso adorável amor. Sois demasiado grande para que ouse sequer pensar em poder fazer qualquer coisa por Vós. Pelo menos, adorável amor, fazei de mim e em mim tudo o que vos aprouver. Vinde, Senhor Jesus, vinde e vivei no vosso pobre servidor”. Libermann

4º Dia - A Urgência da Missão

“Como seria feliz, meu Jesus, se pudesse consolar o vosso Coração magoado por tanta dureza dos nossos. Dai-me a conhecer todos os efeitos do vosso amor nas almas. Como seria feliz, Senhor Jesus, se me concedêsseis este favor! Acreditaria em Vós com toda a minha alma, com a ajuda da vossa graça, e desejaria desfazer-me em amor diante de Vós, a cada palavra divina saída da vossa boca”. Libermann

5º Dia - Coração de Pobre

“Jesus, sabeis que nada sou, nada posso, nada valho. Eis-me tal qual sou: um pobre homem. Tomai-me, se quiserdes ter esta grande misericórdia. Abandono-me e entrego-me em vossas mãos, e nada mais quero. Bendito sejais, pois no vosso incompreensível amor me acolheis e amais tal qual sou! Libermann

6º Dia - O Apelo de Deus no Grito dos Pobres

“Ó misericordioso, doce e bom Jesus, tenho a felicidade de viver depois da vossa crucifixão. Vós me atraístes admiravelmente a Vós. Vós tivestes esta grande misericórdia por uma pobre alma como a minha. Vós me destes o precioso dom da fé em Vós. Aumentai-a, por favor, pois é ainda muito fraca, e fazei que por esta fé cheia de amor, eu não viva mais senão para Vós e em Vós, e me sacrifique por vosso amor, como Vós vos sacrificastes por meu amor”. Libermann


7º Dia - União com Deus e Oração

“A quem iremos, nós, Senhor? Vós tendes palavras de vida eterna. O nosso único desejo está em Vós. Não queremos pensar senão em Vós. Não temos amor senão para Vós. Não queremos deixar-vos. Queremos unir-nos cada vez mais a Vós, porque ninguém mais tem esta palavra de vida que tanto nos alegra e vivifica”. Libermann

8º Dia - Docilidade ao Espírito

“Santo e adorável Espírito, fazei-me escutar a vossa amável voz, refrescai-me com o vosso divino sopro. Quero ser para Vós como leve pena, a fim de que o vosso sopro me conduza para onde quiser e eu não lhe ofereça a menor resistência”. Libermann

9º Dia - Amor a Maria

“Ó Maria minha boa e amada Mãe, uni-me no vosso amor ao vosso Jesus, e, de pé, junto à cruz, oferecei-me com Ele ao Pai do céu. Intercedei por mim para que o seu amor e a sua santidade inundem a minha alma como inundaram a vossa, e que o Espírito de Jesus seja sempre a minha vida, o meu amparo e a minha força”. Libermann


Oração pela beatificação:

Pai Santo, que sois admirável no vosso amor, concedei-nos a graça de ver confirmado pela Igreja o belo testemunho de fé e de santidade que Libermann nos deixou. E assim, iluminados pelo seu testemunho missionário, nos sintamos impelidos pelo Espírito a proclamar a Boa Nova da Salvação com renovado ardor. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Ámen!
(Fonte: Espiritanos www.claudio300anos.blogspot.com )

domingo, 10 de janeiro de 2010

Festa do Padoeiro e do "Amigo Liamista"10/01/2010

10 de Janeiro
O Núcleo da Liam fez a sua revelação do "amigo secreto" Oferecendo-lhe uma "prenda" simbólica no 1ºencontro deste ano. Bonito!
Estão abertas as inscrições para as jornadas de espiritualidade em Fátima(19 a 21 de Fevereiro).Faça-o quanto antes.
Mais uma vez a Paróquia de Vale da Sancha cumpriu a tradição da Festa do Padroeiro S.Gonçalo.Para quem não conhece, aqui publicamos a sua biografia:

1 - Nascimento :
Nasceu S. Gonçalo de Amarante, da família dos Pereiras, no lugar de Arriconha, freguesia de Tagilde, próximo de Caldas de Vizela, actualmente concelho de Guimarães. Em Arriconha não falta, desde tempos imemoriais, a capela dedicada a S. Gonçalo.
Os seus pais eram pessoas de nobre linhagem e deram ao seu filho uma esmerada educação cristã não só pela palavra como sobretudo pelos exemplos das suas virtudes cristãs.
Atingido o uso da razão, foi confiado a um douto e virtuoso sacerdote sob cuja direcção iniciou os seus estudos. Chamava a atenção a sua modéstia, a candura, o esforço em se aperfeiçoar na prática da vida cristã e os progressos que ia fazendo nos estudos. Entre outros foram estes os motivos principais que moveram o Arcebispo de Braga a admiti-lo, como seu familiar, e, sob os auspícios do Prelado, cursou as disciplinas eclesiásticas, vindo a ser ordenado sacerdote e nomeado Pároco da freguesia de S. Paio (ou S. Pelágio), de Riba-Vizela, apesar da sua humildade e resistência.
No desempenho do seu múnus pastoral começou a brilhar na prática das virtudes, sobressaindo no zelo apostólico, na castidade e na prática das obras de misericórdia para com os pobres, gastando a maior parte dos rendimentos da paróquia em aliviar as suas necessidades materiais, sem esquecer as necessidades espirituais do seu rebanho, prodigalizando a todos amor e consolação.
Alimentava no seu coração um desejo ardente de visitar os túmulos dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo e os Lugares Santos da Palestina afim de melhor viver as Mistérios da nossa Redenção. Obtida a licença do seu Bispo, deixou os seus paroquianos ao cuidado dum sobrinho sacerdote, peregrinou primeiro a Roma donde passou a Jerusalém e demais terras da Palestina onde se demorou 14 anos. Entretanto, começou a sentir certo remorso por tão longo abandono da sua paróquia, avivaram-se as saudades da Pátria e dos seus filhos espirituais e veio-lhe ao íntimo o pressentimento dos males espirituais de que padeciam, provocados por tão longa ausência e possível falta de zelo de seu sobrinho. Foram motivos mais que suficientes para regressar apesar dos inumeráveis incómodos e perigos que a viagem supunha.
2-Regressa da Terra Santa:
O seu sobrinho, além de o não aceitar e não reconhecer como verdadeiro e legítimo pároco, escorraçou-o de casa e conseguiu, mediante documentos falsos, provar ao Arcebispo D. Silvestre Godinho que Gonçalo morrera e ser nomeado pároco da freguesia.
Resignado com semelhante atitude, deixou S. Paio de Riba-Vizela e foi-se pregando o Evangelho por aquelas terras até à margem do Tâmega, vindo a encontrar o lugar onde hoje é a cidade de Amarante, então sítio inculto e quase despovoado, mas apto para a vida eremítica. Construiu uma pequena ermida que dedicou a Nossa Senhora da Assunção, nela se recolheu, saindo, de vez em quando, a pregar nos arredores e consagrando o tempo que lhe sobrava à oração e à penitência.
Sentia, no entanto, necessidade de encontrar um caminho mais seguro em ordem a alcançar a glória eterna. Jejuou uma Quaresma inteira a pão e água e suplicou fervorosamente a Nossa Senhora lhe alcançasse do Senhor esta graça... Diz-se que a Virgem Maria lhe apareceu e lhe disse procurasse a Ordem em que iniciavam o seu Ofício com a Saudação angélica ou Ave-Maria. Essa Ordem era a dos Pregadores ou Dominicanos.
3 - Abraça a vida Dominicana:
Encaminhou-se para o Convento de Guimarães, recentemente fundado por S. Pedro Gonçalves TeImo, grande apóstolo da região de Entre-Douro e Minho o qual lhe deu o hábito e, uma vez feito o noviciado, ao modo daquele tempo, o admitiu à profissão religiosa e, depois de algum tempo lhe deu licença para, com um outro religioso, voltar para o seu eremitério de Amarante, continuando a sua vida evangélica e caritativa.
Com o seu ministério operou muitas conversões, levou o povo à prática duma autêntica vida cristã, sem esquecer de os promover socialmente em muitos aspectos. Sobressai neste particular a construção de uma ponte em granito sobre o rio Tâmega, angariando pessoalmente donativos em terras circunvizinhas e levando os moradores mais abastados a darem ajuda vultuosa para assim pagarem aos operários.
O povo atribui-lhe muitos milagres, mesmo de ordem material, desde o começo até terminar a construção da referida ponte.
Concluída a ponte, S. Gonçalo viveu ainda alguns anos dedicado à pregação e à vida de oração, enriquecendo-se de virtudes e merecimentos. Reza a tradição que Nossa Senhora lhe revelou o dia da sua santa morte para a qual se preparou com a recepção dos Sacramentos da Igreja. Descansou santamente no Senhor, a 10 de Janeiro de 1262. O seu venerado corpo, após a celebração das solenes exéquias por sua alma, foi sepultado na referida ermida, continuando a efectuar-se muitos milagres, atribuídos à sua intercessão.
Mais tarde a ermida primitiva construída por S. Gonçalo foi ampliada em igreja. Sobre esta, em 1540, D. João III mandou erguer o sumptuoso templo e convento que ainda hoje existem e que são monumento histórico da cidade de Amarante de que S. Gonçalo pode muito bem ser considerado segundo fundador.
4 - Elevado às honras dos Altares:
Efectuaram-se três Processos canónicos em ordem à Beatificação e Canonização de S. Gonçalo, o último dos quais foi levado a cabo por D. Rodrigo Pinheiro, Bispo do Porto, por comissão do Papa Pio IV (1561). A instâncias de EI-Rei D. Sebastião, do Arcebispo de Braga, da Ordem dos Pregadores, do Cardeal D. Henrique e da população de Amarante, a sentença de Beatificação foi promulgada a 16 de Setembro de 1561 pelo representante da Sé Apostólica, confirmando-se a concessão de lhe tributar culto público permitido; antes pelo Papa Júlio lII (1551).
Mais tarde o Papa Clemente X, em 10 de Julho de 1671, estendeu a toda a Ordem de S. Domingos e a todo o reino de Portugal a concessão de honrarem este glorioso Santo, um dos santos mais populares de Norte a Sul do País, especialmente no Norte, com Missa e Ofício litúrgicos próprios. O seu culto espalhou-se pelos domínios ultramarinos de Portugal, chegando à índia e ao Brasil como o confirma um longo e engenhoso sermão do P. António Vieira sobre S. Gonçalo.
É celebrado a 10 de Janeiro.